terça-feira, 1 de julho de 2008

Cesar Maia fala sobre a morte do comercial de 30 segundos


As ações de guerrilha da Espalhe para a Klabin Segall - Eu Sou da Lapa e Ele está chegando - foram citadas no Ex-Blog do Cesar Maia como exemplos “da morte do comercial de 30 segundos na TV”. Para o Prefeito do Rio de Janeiro, os programas partidários na TV e os comerciais já não valem nada numa eleição.

—————————————————Ex-Blog do Cesar Maia 11/12/2006—————————————

ESTÁ MUDANDO O MARKETING POLÍTICO ?

1. Está em curso entre publicitários daqui e d`alhures falar da morte dos comerciais de 30 segundos na TV. Dizem que isso é produto de uma combinação de fatores, como o zap, o mute, menos telespectadores contínuos, a internet, a desatenção aos intervalos,…..etc… O fato é que as empresas -desde há algum tempo- tem experimentado um mix diferente de meios para atingir ao consumidor, ao publico. Há muitas experiências. Uma entre dezenas delas -apenas para citar- foi o lançamento de um condomínio na Lapa, no Rio, método agora repetido para um condomínio na zona norte do Rio, lançado pela Klabin-Segall, que faz um mix, de campanha aparentemente espontânea, com nome, camisetas e site e tudo,( guerrilha na internet), onde o anúncio nos jornais converge sem que o consumidor tenha exata noção disso.

2. Fala-se agora em publícias ou noticidade, ou seja uma noticia que se prolonga e que carrega em si publicidade incorporada. Ou, publicidade na forma de noticia que se prolonga e se desdobra no tempo.

3. Há uns três anos que uns poucos publicitários da área política tem sentido isso por aqui. Os programas partidários na TV já valem nada. E os comerciais valem muito pouco. Nada disso sensibiliza o eleitor. E nas eleições de 2004,( municipais), e 2006, presidencial e estaduais), isso se confirmou. Os programas e comerciais, independente do foco e do conteúdo, apenas informaram ao eleitor quem concorria. A comunicação política tendo como origem a TV, não alterou nada na cabeça no eleitor. Nada ! Nenhum marqueteiro conseguiu mais do que lembrar ao eleitor o que ele já sabia e que saberia durante a campanha em uns dias mais.

( … )
Fonte: Blog de Guerrilha

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