quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Usain Bolt ou Michael Phelps? Puma.

A olímpiada de Pequim acabou, mas fica a dúvida: qual foi o atleta mais espetacular da competição?
O obcecado Michael Phelps consagrado o homem mais rápido do mundo na água com suas 8 medalhas de ouro? Ou o moleque Usain Bolt consagrado o homem mais rápido do mundo na terra com suas 3 medalhas de ouro? Conta mais o número de medalhas de Phelps ou a facilidade de quebrar o recorde mais importante do atletismo que permitiu Bolt festejar 20% antes da linha de chegada?
Essa discussão não tem fim e vamos deixar para a mesa do bar. A única certeza, e o que interessa realmente a este blog, é que a marca esportiva vencedora dos jogos Olímpicos foi a Puma . Ou existe algum ser humano com TV que não percebeu a marca do tênis de ouro nos pés nas mãos do jamaicano?
Ao utilizar uma estratégia inteligente de patrocínio, que prioriza equipes com muita atitude, como a Jamaica, ao invés de equipes de ponta, como a China ou os EUA, podemos dizer que a Puma foi extremamente guerrilheira e potencializou muito bem os seus recursos.
O resultado foi que a marca brigou pelos corações dos torcedores e por espaço na imprensa de igual para a igual com seus principais concorrentes, as gigantes Adidas, patrocinadora oficial da Copa, e Nike, patrocinadora das 2 primeiras colocadas.
No Brasil, para comemorar as conquistas da Jamaica, a Puma chamou a Espalhe que tem estendido um bandeirão de 350m2 em prédios do Rio e São Paulo.
E para vender sua coleção Puma Runway, com tênis e roupas utilizados pela equipe da Jamaica, e apresentar o conceito Performance meets Fashion, a Espalhe fez uma ação ambiente em academias de São Paulo, onde uma passarela liga armários dos atletas jamaicanos no vestiário masculino e feminino até uma “esteira jamaicana”.
Fonte: Blog de Guerrilha

Setor publicitário de SP cresceu 40% após Lei Cidade Limpa

Apesar das restrições da Lei Cidade Limpa, que impõe regras à publicidade outdoor, o setor publicitário em São Paulo cresceu 40% em um ano, segundo dados da Associação Brasileira de Mídia Indoor (Abramid).
O publicitário Cristiano Tassinari Alves, presidente do conselho da entidade, explica que após a Lei o mercado publicitário nacional investiu 4% de um total de R$ 26 bilhões no segmento indoor, e espera que até 2010 a cidade de São Paulo - onde estão instaladas mais de 100 empresas do ramo, cerca de 80% do total brasileiro - fique com 10% do bolo publicitário do país.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Abramid acredita que o mercado mudou devido a rígida legislação, e encontrou outras formas de comunicação; locais como shoppings, aeroportos, padarias e farmácias agora estampam propagandas.
"As empresas de outdoor que operavam somente na capital paulista deixaram de funcionar", comenta o presidente do Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior (Sepex), o publicitário Luiz Fernando Rodovalho. "Trinta pararam, incluindo a minha."
Para a pesquisadora Ana Lucia Fugulin, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a principal diferença entre as duas maneiras de fazer publicidade é que, "enquanto o outdoor é muito massivo, o indoor é segmentado, seletivo".
Fonte: Aesp

10 MENTIRAS PARA ENROLAR DESIGNERS E ILUSTRADORES INEXPERIENTES

por Fernando Galdino sobre: Design

1) “Faça esse trabalho barato (ou de graça) e no próximo pagaremos melhor”
Nenhum profissional que se preze daria seu trabalho de mãos beijadas na esperança de cobrar mais caro mais tarde. Você consegue imaginar o que um advogado diria se você dissesse “me defenda de graça dessa vez que na próxima vez que eu precisar de um advogado eu te chamo e pago melhor”. Ele com certeza riria da sua cara.

2) “Nós nunca pagamos 1 centavo antes de ver o produto final”
Essa é uma pegadinha. A partir do momento que você foi contratado para fazer o trabalho você DEVE pedir uma entrada. O motivo é simples, você está trabalhando desde o momento que se dispõe a fazer a reunião de briefing. Talvez um cliente mais inexperiente queira pagar após ver alguns esboços. Cabe a você aceitar ou não.

3) “Esse trabalho será ótimo para seu portfolio! Depois desse você vai conseguir muitos outros”
Essa é uma das mais típicas. E costuma fazer vítimas principalmente entre jovens que ainda estão estudando. Para não cair nessa, basta pensar “quanto o seu cliente vai faturar com o seu trabalho?”. Além disso, não esqueça que, mesmo que ele indique seu trabalho para outras empresas, com certeza ele dirá quanto custou (ou se foi de graça) e imagine o que os próximos irão querer?

4) Olhando para seus estudos e rascunhos: “Veja, não temos muita certeza se queremos seu trabalho. Deixe esses estudos comigo e vou falar com meu sócio/investidor/mulher, etc e depois te dou uma resposta”
Não dou 5 minutos para ele ligar para outros designers com seus estudos e conceitos criados na mão barganhando melhores preços. Quando você ligar de novo ele dirá que seu trabalho está muito acima do mercado, blá blá blá, e que Fulano Designer vai fazer o trabalho. Mas como eles conseguiram outro designer mais barato? Lógico, você já passou o conceito todo criado! Economizou horas para o designer que vai pegar o trabalho. Então, enquanto você não entrar em acordo com seu cliente NUNCA DEIXE NADA CRIATIVO no escritório dele!

5)”Veja, o job não foi cancelado, somente adiado. Deixe a conta aberta e continuaremos dentro de um mês ou dois”
Provavelmente não. Seria um erro você não faturar o que foi feito até o momento esperando que o trabalho continue depois. Ligue em dois meses e você verá que alguém estará trabalhando no job. E adivinhe! Eles nem ao menos sabem quem você é… e o dinheiro do início do trabalho, lógico, já era!

6) “CONTRATO?? Nós não precisamos assinar contratos! Não estamos entre amigos?”
Sim, estamos. Até que alguma coisa dê errada ou ocorra um mal-entendido, e você se transforme no meu maior inimigo e eu sou o seu “designer estúpido”, aí o contrato é essencial! Simples assim! Ao menos que você não ligue em não ser pago. Qualquer profissional usa um contrato para definir como será o trabalho e você deve fazê-lo também!

7) “Envie-me a conta depois que o material for pra gráfica”
Por que esperar por esse deadline irrelevante? Você é honesto, não? Por que você deveria ficar preso a esse deadline? Uma vez entregue o trabalho, fature! Essa desculpa possivelmente é uma tática para atrasar o pagamento. Assim o material vai pra gráfica, precisa de alterações intermináveis e, adivinhe, ele arranja outra pessoa pra fazer as alterações necessárias, o material vai pra gráfica e você nem fica sabendo!

8) “O último designer fez esse job por R$ XX “
Isso é irrelevante. Se o último designer era tão bom por que ele te chamou? E quanto o outro cobrava não significa nada pra você. Pessoas que cobram muito pouco pelo seu tempo acabam fadadas ao insucesso (por auto-destruição financeira). Faça um preço justo, ofereça no máximo 5% de desconto e não abra mão disso.

9) “Nosso orçamento para esse job é de XX reais”
Interessante, não? Um cara sai para comprar um carro e sabe exatamente quanto ele vai gastar antes mesmo de fazer uma pesquisa. Uma quantia de trabalho custa uma quantia de dinheiro. Se seu cliente tem menos dinheiro e ainda assim você quer pegar o trabalho, dedique menos horas a ele. Deixe isso bem claro ao seu cliente, que você dedicará menos tempo que o estimado para finalizar o trabalho porque ele não pode pagar por mais horas. A escolha é sua.

10) “Estamos com problemas financeiros. Passe o trabalho para nós e, quando estivermos em melhor situação, te pagamos.”
Claro, mas pode contar que, quando o dinheiro chegar, você estará bem lá no final da lista de pagamentos. Se alguém chega ao ponto de admitir que está com problemas financeiros então provavelmente o problema é bem maior do que parece. Além disso, você por acaso é um banco para fazer empréstimos? Se você quer arriscar, pelo menos peça dinheiro adicional pelo tempo de espera. Um banco faz isso, não faz? Por que provavelmente esse é o motivo deles quererem atrasar seu pagamento, ter 6 meses de dinheiro “emprestado” sem ter que pagar juros, o que não aconteceria se ele tivesse que emprestar do banco. Não jogue dinheiro fora! Bom, o motivo de tudo isso não é deixar você paranóico ou coisa do tipo, mas sim injetar um pouco de realidade no mundo de fantasia da maioria dos designers. Você certamente vai tratar com pessoas muito diferentes de você. As motivações e atitudes certamente são diferentes. Eu infelizmente vejo, muitas vezes, exemplos de pessoas envolvidas em situações com a mais nobre das intenções e acabam literalmente se dando mal. Porque a maioria dos designers enxergam os trabalhos como uma oportunidade de fazer aquilo que mais gostam com dedicação, simplesmente porque amam o que fazem! A outra parte não tem a negociação tão idealizada ou romantizada, muito pelo contrário.

Como lidar com todas essas coisas e ainda assim fazer um trabalho criativo?
Boa pergunta! É por isso que ir atrás da informação é importante. Você aprende a trabalhar com todas as técnicas do design, mas não aprende a arte da negociação. Muitos designers ignoram este aprendizado, o que é um grande erro. Sugiro que o mínimo seja incorporado assim certamente você não sentirá seu trabalho como uma grande perda de tempo e dinheiro!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Acabou...


Por Italo Villardo

Mais uma olimpíada chega ao fim, no caso do Brasil seria “olim-PIADA”, pois esperar uma participação efetiva dos brasileiros é algo difícil. Temos que parar de criar falsas expectativas e encarar o fato com realidade, pois como disse o pai do César Cielo: “Agora vão dizer que é fruto de um trabalho, que nada é fruto de pai pagando!”Diversos erros aconteceram nos anos que antecederam as olimpíadas, e diversos erros continuaram acontecendo durante as olimpíadas e mais erros ainda continuarão acontecendo. Tirando a total falta de estrutura e organização de nossos governantes em relação aos esportes, que só apóiam depois dos eventos e mesmo assim só para aqueles que ganham o ouro. Sim, pois mandaram um caminhão de bombeiro receber o César Cielo (nada contra ele , e além do mais o pai dele merece todo o resultado do investimento feito), mas e o nosso outro herói olímpico? O judoca Eduardo Santos, que com toda a dificuldade, chegou, lutou com garra e perdeu dignamente, e por fim se desculpou com seus “paitrocinadores”.
A vontade dele foi maior que qualquer obstáculo, maior que qualquer adversário. Esse ai não vai ter carro de bombeiro, não vai levar tapinha nas costas do nosso presidente, sabe por que? Porque só damos importância aos nossos campeões.Campeões que por muitas vezes nos fazem imaginar feitos que são impossíveis. Não podemos se deixar levar por resultados sem expressão. Nosso nadador Thiago Pereira, por exemplo, um monstro no PAN 07, nossa maior esperança de medalhas nas Olimpíadas, mas de quem ele ganhou no PAN? Competir com ninguém é mole, não tiro o mérito dele no PAN, está de parabéns mesmo, mas na olimpíada é outra coisa, vi uma propagando num blog de piadas muito interessante, era mais ou menos assim : “Bradesco, patrocinando o atleta errado desde 2007”, pois é, enquanto alguém que competiu com ninguém teve todo o investimento e apoio aqui no Brasil, o cara que traz o ouro olímpico perdeu o patrocínio dos correios por ter ido treinar nos EUA. Mas na hora que ele subiu no pódio, estava lá com a bandeira do Brasil em volta dos ombros, país que virou de costas para ele!O Judô atingiu o pico da preparação um ano antes. Ganharam tudo em 2007, obvio que não conseguiriam manter a hegemonia em 2008. Em esportes individuais ninguém consegue se manter no topo por muito tempo. Talvez se não tivéssemos ido tão bem no ano de 2007, teríamos trazido um ouro em Pequim. Quem acompanhou os torneios na Europa de esse ano, viu que nossos atletas não ganharam nada, no máximo 2 medalhas de bronze! João Derly, por exemplo, tem um jogo fácil de ser estudado, não deu outra, se você assistir umas 4 ou 5 lutas dele, já sabe o que vai acontecer. Cadê a CBJ que não vê isso?Edinanci Silva, um verdadeiro monstro nos treinos! Joga qualquer um de ippon, mas na competição já não consegue o mesmo. O problema é dela? Acho que não, pois ai falta mais uma vez a CBJ colocar um trabalho psicologico para nossos atletas.
Na ginástica tenho pena da Jade. Ela chora tanto que deve competir desidratada, mas a culpa é dela? Também acho que não, pois receber R$ 350 por mês da Confederação é brincadeira! E mais uma vez cadê o trabalho do psicólogo? Diego Hipólito, o monstro do solo, mas depois que operou o joelho, pode esquecer. Infelizmente se tornou descartável, pois operou o menisco, mecanismo que absorve o impacto dos joelhos, cirurgia idêntica a da Daiane dos Santos na Olimpíada passada. Sem o menisco eles conseguem pular, mas a perna não freia. Tanto que os dois perderam da mesma forma, pularam e não conseguiram parar. Qualquer estagiário de medicina e fisioterapia sabe isso, será que seus técnicos não sabiam?
Infelizmente atletas são descartáveis, veja o fenômeno Micahel Phelps, que se fosse um país estaria entre os dez primeiros no quadro de medalhas com seus ouros. Não esperem ele nas próximas Olimpíadas, pois atrás dele já devem ter uns dez, pois é assim que se fazem campeões, em seqüência. Aqui no Brasil primeiro temos que vencer para depois ganhar apoio, que por muitas vezes nem assim acontece.A nossa esperança de medalha de prata no salto com vara, sim prata, porque o ouro é impossível, afinal a campeã ganha 50 mil dólares por recorde quebrado, por 50 mil dólares ate eu quebro esse recorde! Como o técnico da Fabiana Murer não sabia que se ela não competisse mais depois do sumiço da vara , a prova poderia se anulada? Mas como ele não sabia, ela compete visivelmente abalada, com outra vara, e perde. Quatro anos de treinamento jogados fora. Na próxima vez manda o técnico ler as instruções da prova, que quem sabe assim, ela não compete e a prova tem que ser refeita.
Italo Villardo escreve sua coluna Round 1 as sextas feiras
Fonte: Somente Esportes

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Adesivo transforma chão de metrô em rampa de skate

Ação foi criada para divulgar o Guaraná Antarctica Street FestivalA campanha de divulgação do Guaraná Antarctica Street Festival, evento que reúne esportes de ação, arte de rua e música, entrou em nova etapa e ganhou peças diferenciadas nos metrôs e shoppings de São Paulo.
A peça-chave é um grande adesivo que, aplicado no chão das plataformas do metrô, cria a ilusão de que ali existe uma rampa de skate. O adesivo vem acompanhado de peças de apoio aplicadas em muretas, colunas, testeiras e painéis do metrô. As peças adesivas também serão colocadas em shoppings da cidade, que ganham peças customizadas para as cancelas de entrada.
A ação faz parte de uma ampla e integrada campanha que a DM9DDB criou e desenvolveu para o evento. Na primeira fase de divulgação o destaque ficou para o anúncio em formato de stêncil que está circulando em revistas voltadas ao segmento jovem durante o mês de agosto e o filme em que a máquina de refrigerantes ganha vida e passa a fazer parte de um grupo de skatistas. Uma nova fase está sendo preparada e em breve outras novidades serão anunciadas.
Fonte: PropMark

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Quadro de "ajuda ao pobre" faz TVs subirem no Ibope

O assistencialismo promovido por programas de TV dispara no ibope em várias emissoras, abertas ou pagas. A fórmula é a mesma: uma tremenda história tristonha; personagens pobres de marré; trilha sonora piegas e muito close nas lágrimas dos "assistenciados", assim que abrem a porta da casa nova, quando vêem a reforma do puxadinho, ao receber as chaves do carreco novo.
Um dos programas que está registrando a maior alta de ibope devido ao quadro é o "Domingo Legal", de Gugu Liberato. O quadro é intermediário do "formato-assistência": as pessoas mandam cartas à produção do SBT, dizem o que gostariam de reformar em sua casa e os eleitos são atendidos. No caso no SBT, somente um cômodo ou local é incrementado.
O quadro é responsável por quase todos os picos de ibope do "Domingo Legal". A média do programa fica em 15 ou 16. Quando o quadro assistencial entra no ar, esse índice sobe até 10 pontos.
Na Globo, o quadro Lar Doce Lar (do "Caldeirão do Huck") dá casa nova e adaptada para famílias que contam com portadores de deficiência, doença, viuvez e outros revezes da vida. A escolha também é por carta.
O programa registra médias normais entre 17 e 19 pontos aos sábados. Quando o quadro entra, o "Caldeirão" sobe em minutos para 25.
Huck se inspira claramente no programa da TV fechada "Extreme Makeover", hoje também responsável pelas maiores audiências do People Arts
Vale lembrar que nada disso é novidade. Nos anos 70 já grassava na TV brasileira quadros "assistencialistas". O mais famoso era o "Boa Noite, Cinderela", de Silvio Santos, no qual uma menina pobre, geralmente da periferia de São Paulo, era visitada e levada ao trono pelo então príncipe Mateus Carrieri (hoje uma estrela do pornô nacional).
Também nos anos 90 a TV foi marcada pelo famoso "Caminhão do Faustão", em que um felizardo sorteado por carta via chegar em casa um carregamento de utensílios domésticos e de lazer.
No final dos anos 90 e primeiros anos deste milênio, apresentadores como Ratinho, Márcia Goldshimidt e João Kleber se somaram ao "movimento", e acabaram por rebaixar ainda mais o assistencialismo, ao nível de "baixaria na TV". Em vez de resolver problemas das pessoas, por que não exibi-los à sanha de telespectadores, pancadas ao vivo?
Fonte: Ricardo Feltrin - UOL

Brasileiros já exploram funções do celular

O celular está longe de ser apenas um aparelho para fazer e receber ligações. As modernas e atrativas campanhas publicitárias da indústria de telefonia celular alardeiam as inovações em diversas mídias, o tempo todo. A Nielsen apresenta dados sobre a real utilização dessas inovações por parte dos usuários, com base em pesquisas realizadas em todo o mundo.
No Brasil, o uso de funções como mensagens de texto ou multimídia, músicas, jogos, internet e vídeos é cada vez mais freqüente, especialmente entre os mais jovens, na faixa etária de 15-24 anos. As mensagens de texto, SMS, são as mais utilizadas pelos brasileiros de todas as idades. A pesquisa da Nielsen entrevistou 5.000 usuários de celular nos meses de fevereiro e março de 2008, nas principais cidades metropolitanas do País.
A pesquisa realizada neste período apontou que, com a idade, o uso de muitas das funções do celular diminui. Enquanto 79,9% dos jovens (15-24 anos) mandam mensagens de texto, apenas 37,4% dos adultos com mais de 55 anos utilizam o recurso. A mesma tendência é percebida com o uso de mensagens multimídia (que enviam músicas, vídeos e fotos) e com o download de música e de ringtones.
A pesquisa apontou que o uso das diversas funções do celular nem sempre está concentrado no público mais jovem. “Ainda que o acesso à internet pelo celular continue sendo mais freqüente na faixa de 15-24 anos, o envio de e-mails pelo celular, por exemplo, é mais freqüente na faixa de 24-35 anos, com 32%”, explica Mario Lynch, diretor de Mobile/Telecom da Nielsen no Brasil.
No caso dos jogos pelo celular, a maior diferença não aparece em relação às faixas etárias e sim ao gênero: 72% dos homens e 28% das mulheres visitaram sites de jogos pelo aparelho. As preferências entre homens e mulheres também são percebidas em outras categorias. Enquanto os homens se interessam muito mais por categorias como automóveis, esportes e apostas, as mulheres são mais adeptas do uso da internet pelo celular para informações sobre educação, saúde e viagens.
O estudo da Nielsen aponta também diferenças entre hábitos de usuários brasileiros e de outros países. Ao comparar os dados de Brasil e Estados Unidos, vê-se que 65% dos norte-americanos usam a internet do celular para acessar e-mails e, dos 7% de brasileiros que utilizam a internet pelo celular, a maior parte (57%) o faz para acessar e-mails.
Fonte: Release Nielsen – Agosto de 2008

Qual país ganhará mais medalhas de ouro em Pequim?

Perguntamos aos nossos internautas qual país ira ganhar mais medalhas de ouro em Pequim.

Resultado da nossa pesquisa:
37% China
25% EUA
25% Cuba
12% Alemanha
0% Rússia

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Virgula e Axe Vice vão premiar "cantada" mais original

Internauta vai concorrer a um jantar com Sabrina Sato em promoção
O Portal Virgula e o Axe Vice vão realizar os sonhos do internauta "bom de lábia". O portal jovem e q marca de desodorante da Unilever lançaram a "Cantada AxeVice", em que o autor do "xaveco" mais original ganha um jantar com Sabrina Sato.
Para a ação foi criado o hot site (www.virgula.com.br/promocao/axevice) onde os internautas se inscrevem e deixam suas cantadas. Banners na home e em outras páginas do portal levam para o hot site. A ação vai até o dia 5 de setembro e reforça a campanha desenvolvida pela agência Borghierh/Lowe com o slogan "AxeVice deixa ousada até a mais santinha".
Fonte: PropMark

Trânsito e web derrubam audiência da TV

Um relatório inédito do ibope apontou o trânsito das grandes cidades e o crescimento da internet como os fatores principais da queda de audiência das TVs pagas e abertas, verificada de 2006 até este ano.
Segundo informações da coluna Outro Canal, da Folha de São Paulo, o estudo indica mudanças de hábitos no comportamento do telespectador. A pesquisa foi encomendada pela ABTA. De acordo com o relatório, outras causas pra a queda da TV paga no país são a ação das operadoras contra a pirataria, a repetição de programas e o excesso de comercias. O Ibope verificou que os reclames dobraram de 2005 para o fim de 2007.
Já no caso da TV aberta, o instituto alertou para a migração da audiência para os DVDs.
Fonte: Redação Adnews

Globo estuda lançar novo programa matutino

A Rede Globo planeja lançar um novo programa matutino, já que tem perdido audiência nessa faixa de horário. O programa será um game show produzido pela Fremantle, dona dos direitos de programas da Record como o "Aprendiz", "Ídolos" e o "O jogador". A Fremantle é a principal rival da Endemol, sócia da Globo no Brasil e idealizadora do "Big Brother".O programa é voltado para a família e tem apelo jovem. Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de São Paulo, a atração faz sucesso na TV japonesa e é disputado por anônimos. Também com a Fremantle, a Globo está negociando a compra de "Hole in the Wall", um game onde o participante tem que deslizar por uma plataforma e se contorcer para passar pelo buraco. A atração deve se tornar um quadro do "Domingão do Faustão".
Fonte: Redação Adnews

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Terra faz ações de Marketing nas ruas para divulgar cobertura das Olimpíadas

O Portal Terra investe na maior cobertura on-line dos jogos olímpicos através do site www.terra.com.br/jogosolimpicos. Para divulgar o conteúdo disponível na web, a empresa faz ação de Marketing que coloca nas ruas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Brasília promotores vestidos de atletas - de cinco modalidades esportivas diferentes.
As ações são feitas em pontos estratégicos das cidades onde são simuladas lutas de judô, esgrima, corrida com barreira, halterofilismo e ginástica sobre o cavalo. A marca do portal estará presente nos uniformes dos “atletas” e em materiais de apoio.
Além da ação nas ruas, a divulgação da cobertura olímpica do Terra será feita também através de cartões postais e mídias de banheiro. No Rio de Janeiro, haverá ainda uma blitz com promotores uniformizados. Quem assina as ações em Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro é a agência B/Ferraz. Em São Paulo a responsável é a DM9DDB.
Fonte: Mundo do Marketing

O mercado de publicidade está saturado, alerta Sergio Valente

Formado em Engenharia Civil, o publicitário Sergio Valente descobriu o prazer de trabalhar com propaganda quando percebeu que gostava mais de vender prédios do que construí-los. "Os corretores gostavam de apresentar os apartamentos aos compradores comigo. Era um grande conversador", diz o baiano, que mudou de área de vez ao descobrir com seu amigo de longa data Nizan Guanaes que esta era uma excelente característica para quem trabalha com publicidade.
Presidente de uma das maiores agências do país, a DM9DDB, Valente diz que o mercado está saturado, com muitos profissionais formados disponíveis. As perspectivas, no entanto, são boas, segundo ele, uma vez que o país vive um bom momento econômico. Para Valente, o segredo para o sucesso é diretamente proporcional à quantidade de trabalho. "Quem conta as horas não pode ser publicitário. Já fiz campanha tomando banho, crio no final de semana. Não é que você não descanse, mas você descansa trabalhando também", diz o publicitário, que recomenda aos aspirantes à carreira estagiar cedo. "Entrem no mercado o mais rapidamente que puderem".

Como você enxerga o mercado publicitário daqui alguns anos? (Ana Caroline Gama)
VALENTE: O mercado publicitário brasileiro é muito bom, pois aqui há duas condições muito favoráveis: a primeira é o fato de ser um país enorme, que fala uma língua só. Isso facilita uma comunicação maciça. O Brasil vive um momento econômico muito bom, e acho que a propaganda tende a melhorar de qualidade e quantidade, devido ao poder econômico.
O que você acha da publicidade ser tratada como "arte aplicada"? (Derek Ferreira)
VALENTE: Não acho que a publicidade é a "arte aplicada", penso que é o comércio utilizando a arte. Não há muita diferença entre o publicitário e o vendedor de enciclopédia. Uso essa expressão há muito tempo, mas acho que a gente só usa a ferramenta diferente. Assim como um vendedor de cosméticos bate na porta das clientes, o publicitário bate na porta através de TV, rádio.
Como você vê o futuro da publicidade em meio a tantas restrições que o governo quer impor? (André Andrade)
VALENTE: O fato de o terreno ter cerca não o impede de ter uma plantação. Se o limite for claro e objetivo, é só ser criativo. O difícil não é ter limite, mas sim não ter clareza dele, pois assim você não sabe onde está pisando. A restrição favorece a criatividade. Falando assim parece fácil, mas não é. Não é fácil ser criativo, mas o limite não pode ser visto como uma barreira, senão como um espaço onde você trabalhará e criará.

É vantajoso cursar Publicidade e Desenho Industrial ao mesmo tempo? (Nathany Santos)
VALENTE: Não cursei Desenho Industrial, mas toda formação acadêmica é importante para o crescimento como profissional e ser humano. A faculdade ajuda a entender a vida.
A publicidade é uma profissão glamorosa. Mas sucesso na carreira e financeiro apenas nas áres de criação e atendimento. Por que isso acontece? (Epaminondas Costa da Cunha)
VALENTE: Não concordo. Um dos caras mais glamosos, mais inteligentes da propaganda brasileira é o Julio Ribeiro da Talent, que é um cara de planejamento. Talvez o mais glamoroso dos publicitários seja o Roberto Justus e ele não é de criação, nem atendimento, ele é um cara de business.
É aquela história do ovo do pato e da galinha, todo mundo come mais o ovo da galinha porque a galinha cacareja. Talvez, o criativo e o cara de atendimento cacarejem mais. Mas você não reconhecer o sucesso na mídia, por exemplo, de um Paulo Queiroz, de um Daniel Barbará, da Maria Lúcia Cucci, do Luis Fernando Vieira, é uma grande bobagem. Eles são extremamente glamorosos, bem sucedidos e são de outras áreas.
Existe uma região do Brasil mais indicada para quem deseja seguir nessa carreira?
VALENTE: Sem dúvida nenhuma, perto do furacão econômico do país. É mais fácil junto ao poder econômico, conseqüêntemente, na região sudeste.
Como combater a crescente desvalorização dos profissionais de publicidade e propaganda do Rio que muitas vezes são obrigados a trabalhar sem carteira assinada e com salários cada vez mais baixos para se manter no mercado? (Ricardo Ribeiro de Souza)
VALENTE: A propaganda tem ligação direta com o crescimento da economia, quanto mais o Rio de Janeiro cresce economicamente, mais a propaganda irá crescer. Tudo que ouço falar do Rio - novos portos, novas fábricas - sinalizam que ele tem tudo para crescer e o mercado carioca precisa ficar atento, pois, as oportunidades irão surgir.
Espaço tem, acho que o Rio está vivendo um momento fantástico de crescimento. Uma outra agência do grupo ABC, a MPM, está crescendo muito no estado, a tendência é que cresça ainda mais, ela tem isso como foco. Tem agências como a Agência 3, a Contemporâne , assim como grandes profissionais.
Minha dúvida é sobre vocação. Acho produção muito legal, mas tenho medo de não conseguir me manter no mercado. Também gosto de Marketing, mas todos os estágios já pedem experiência. Como a gente descobre no que é bom? (Alessandra Neto)
VALENTE: Fazendo. Você só descobre realmente no que você é bom, experimentando, vivendo o dia-a-dia da profissão. Se você gosta de produção: experimente! Existem excelentes produtoras no Rio de Janeiro. Se você gosta de marketing, experimente. Estude e experimente. A vantagem do marketing é que você pode estar no marketing do cliente, na agência... Experimente, pois é o único jeito de você descobrir se você é bom.

Fonte: Jornal O Globo

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Orkut ganha novas cores na torcida pelos Jogos Olímpicos

Brasileiros podem abandonar o azul claro e adotar o verde e amarelo. Em caso de arrependimento, é fácil voltar ao visual original da página. Uma nova ferramenta disponibilizada no Orkut permite que os internautas brasileiros modifiquem o visual de se perfil, na torcida pelos Jogos Olímpicos. Para abandonar o tradicional azul claro da página e adotar a dupla verde e amarelo, basta clicar em um ícone que aparece no canto superior direito da página (antes do seu endereço de e-mail e da caixa de buscas). Se quiser voltar ao visual original, é só clicar novamente.
Fonte: G1

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Coral muda de cara

A Coral, que passa por um processo de consolidação da marca e já investiu em eventos sensoriais e conhecimento do seu público, anuncia agora a reformulação de suas embalagens e altera os nomes das tintas. O objetivo é facilitar a identificação do produto na hora da compra, informando as características de cada tinta de forma fácil e menos técnica. Outra novidade da marca é o lançamento da linha Decora, direcionada a decoração.
Alguns exemplos das mudanças nas embalagens é que a Coralatex será apresentada como Rende Muito, a Coralplus Super Lavável será Super Lavável e Toque Sublime como Decora Acabamento Acetinado. As novas embalagens visam atingir e atrair o público feminino, já que uma pesquisa revela que as mulheres têm 70% de responsabilidade na escolha da tinta.
O objetivo da marca é aumentar as vendas em 10% e também sua participação no mercado premium. Quem assina o novo design das embalagens é agência 100% Design. Já os nomes das tintas foram batizados pela consultora Irene Knoth.
Fonte: Mundo do Marketing

Madonna é a nova garota-propaganda da Renner

A marca de roupas Renner contratou Madonna para estrelar sua nova campanha publicitária. A informação foi divulgada pela coluna Última Moda e também confirma o patrocínio do anunciante aos shows de Madonna no Rio de Janeiro e em São Paulo, previstos para dezembro. Especulações diziam sobre um total de R$ 10 milhões.Segundo informa a colunista do jornal Folha de S.Paulo, Mônica Bergamo, quatro empresas estariam envolvidas num esforço para bancar a vinda da cantora por R$ 20 milhões.
Fonte: AdNews

Circulação de jornais cresce no Brasil, segundo IVC

“O crescimento dos jornais [no Brasil] tem basicamente dois motivos: o bom momento econômico do país, que resulta na expansão do mercado consumidor de informações, e a melhor saúde fincanceira das empresas de mídia”.
Murilo Bussab, diretor de circulação da “Folha de São Paulo”.

NO 1º SEMESTRE, O CRESCIMENTO FOI DE 8%;
Em média, 4,39 milhões de exemplares circularam diariamente no país nos primeiros seis meses deste ano, informa o Instituto Verificador de Circulação (IVC). No ano passado, foram 4,06 milhões.
O mês de junho também apresentou alta: 5,3%, em relação ao mesmo período de 2007.
Na média semestral, a “Folha de São Paulo” lidera, com média de circulação de 317,3 mil exemplares; seguido do “Extra” do Rio (315,2 mil); e “Super Notícia”, de Minas (301,3 mil).
Já em junho, o “Super Notícia” (MG), “O Globo” (RJ) e “Estado de São Paulo” (SP) passam o “Extra”.
O presidente da IVC, Pedro Martins da Silva, explica que o “desempenho do mercado de jornais contraria previsões negativas feitas no início da década. A expectativa era a de que o fornecimento de conteúdo pela internet resultaria numa redução do consumo de jornais”. Para Da Silva, “isso não aconteceu e não deve acontecer devido à credibilidade do conteúdo dos jornais, como mostram os números do setor”.

Ranking do primeiro semestre
1º “Folha de São Paulo” > 317.350
2º “Extra” (RJ) > 315.246
3º “Super Notícia” (MG) > 301.362
4º “O Globo” (RJ) > 281.823
5º “O Estado de São Paulo” > 257.810
6º “Meia Hora” (RJ) > 222.863
7º “Zero Hora” (RS) > 177.950
8º “Diário Gaúcho” > 166.745
9º “Correio do Povo” (RS) > 153.916
10º “Lance!” (RJ) > 122.503
Fonte: Arena Pública

Peça-chave de campanha, jingle político alavanca mercado de som do país

A menos de dez dias do início do horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, estúdios, produtoras de som e músicos acostumados a trabalhar por encomenda têm seu momento mais agitado do ano. O motivo do alto índice de ocupação destes profissionais e empresas é o “jingle”, ou a música-tema dos candidatos, produto quase obrigatório na campanha. O objetivo é simples: grudar na cabeça do eleitor, emocionar e até convencê-lo de que um certo aspirante ao cargo público é o ideal.
Em tempo de eleição municipal, quando há movimentação em todos as cidades do Brasil com um alto contingente de candidatos, as oportunidades de negócios são maiores, e o trabalho acaba pulverizado por todo o território nacional. Produtoras ouvidas pela reportagem do G1, baseadas em São Paulo, no Rio e em Campinas, produzem jingles para todo o Brasil. “A eleição para prefeito e vereador é superimportante para o mercado de produção de jingles pela quantidade de candidatos. São várias cidades, grandes e pequenas, e o número de candidatos a vereador também é muito grande. Isso, é claro, reflete no mercado, que fica mais aquecido que o normal”, diz Vlademir Silva, sócio do estúdio Friends, de São Paulo.
“Dá um faturamento equivalente ao que você ganharia em seis, oito meses. Em um ano normal, talvez demorasse o dobro do tempo pra faturar a mesma grana”, conta o compositor e roteirista Paulo Garfunkel, que, desde a segunda quinzena de maio, diz ter recebido cerca de três consultas por semana de interessados em jingles eleitorais. Com a grande quantidade de candidatos, a oportunidade de trabalho e lucro é dividida por diferentes empresas. De fato, há mais trabalho, mas, por outro lado, os preços são mais baixos que os cobrados na campanha estadual. “O dinheiro fica mais pulverizado”, diz Vlademir Silva. Com o aumento da demanda, Gustavo Souza, da Fábrica do Som, de Campinas, conta que teve de aumentar a equipe. “Contratei mais de sete pessoas e mesmo assim faz seis semanas que não sei o que é um domingo”, diz.
Segundo ele, o volume de trabalho fica maior porque além das encomendas políticas, o trabalho publicitário que sustenta o negócio durante todo o ano não pode ser desprezado. “É o nosso ganha pão, afinal”, diz.
Vida política
Mas nem sempre o sucesso de um jingle de campanha gera retorno financeiro.
O compositor e professor de música Hilton Acioli, autor da música “Lula lá”, que marcou a primeira campanha à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989, conta que não recebeu nada pelo jingle.
Segundo ele, foi uma forma de fazer uma “doação, de participar da vida política” e de divulgar seu trabalho. “Achava interessante a idéia de fazer uma música que o Brasil pudesse conhecer. Não esperava que fosse tão marcante”, diz. “Nas quatro campanhas do Lula, em 89, 94, 98 e 2002, eles usaram o ‘Lula lá’. Ficou 13 anos em cartaz. É por isso que as pessoas lembram tanto”, conta.
A música era o tema oficial da campanha de 1989 e foi usada informalmente nas outras campanhas, segundo a Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT.

O que é um bom jingle
Para o publicitário Washington Olivetto, “jingle bom é aquele chiclete de ouvido”. Os produtores concordam. Vlademir Silva diz que o bom produto tem um refrão que fica na cabeça das pessoas, que marca candidato de alguma maneira. Hilton Acioli, autor do “Lula lá”, alerta que música ruim também gruda – e pode irritar o eleitor. Para ele, um exemplo negativo é o jingle que abusa da repetição do nome e do número do candidato. “Aí, fica uma coisa repetitiva, chata. As pessoas gravam, mas ficam com raiva. (...) Na hora em que você está fazendo o jingle político, está construindo a imagem do candidato, do partido. Ele pode até não ganhar naquele momento, mas fica a imagem dele”, diz.

Mais canção, menos publicidade
Segundo Paulo Garfunkel, o jingle deve se parecer mais com uma canção e menos com uma forma de se vender um produto - no caso, o candidato. “Ainda mais que o produto está muito desvalorizado no mercado. É mais fácil vender sandália havaiana”, brinca. Assim como o refrão, o ritmo conta muitos pontos a favor de um jingle eficiente. “Ritmos mais alegres pegam melhor e variam de acordo com a região. Country para o interior de São Paulo, axé pra Bahia. Mas também há casos de que a música e a candidatura são uma coisa mais emocional. E aí nem fala de música animada, vai mais pra uma balada”, diz Silva. A mensagem tem que ser simples, direta, sem overdose de informação. “Se você dá muita informação que é de bula, de folheto, ele perde a flutuabilidade. E o jingle tem que flutuar que nem balão chinês. Tem que ter uma estrutura conhecida, mas também não pode ser conhecida demais, se não fica parecido com tudo. Tem que ter uma dose de inovação, uma de redundância e uma boa dose de autocrítica por parte de quem faz”, diz Garfunkel. Nas rimas, é preciso cuidado com palavras perigosas, que podem ser trocadas pelo adversário e fazer o jingle virar piada. “Acabamos de fazer um candidato de Jaú. Você tenta não colocar no fim da frase musical. “não sei o quê, não sei o quê, Jaúuuuu”. É levantar a bola para ser cortada. Então ficava “Jaú precisa de vocêeee” então pronto, ufa, Jaú ficou no meio”, conta Garfunkel.
Criação
O processo de criação de um jingle começa na base da campanha. Os produtores recebem um “briefing” (resumo) dos marqueteiros contratados pelos candidatos com suas propostas e projeto de governo e a partir daí desenvolvem os tópicos mais importantes. Outras vezes, o próprio candidato procura o estúdio e uma rápida entrevista resolve a temática da música a ser composta. “Pega o briefing, faz a melodia e a letra e, depois, uma ‘cantada telefônica’. Aí vai com o violãozinho na orelha do cara e é uma hora onde, se o cara meter o bedelho, tem tempo de adaptar”, conta Garfunkel.
É um bom momento para, por exemplo, o cliente reconhecer se a letra utiliza alguma expressão ou palavra que é marca do adversário - e evitar dar munição para o oponente.

'Briefing' por e-mail
Por conta da procura, e para economizar tempo, algumas vezes a consulta acaba sendo feita de forma virtual. É o caso do produtor musical Marcelo Morgan, que, com mais de 50 jingles políticos produzidos apenas neste ano, substituiu o briefing “presencial” por um questionário enviado por e-mail. Uma página criada na internet, espécie de blog com acesso restrito ao cliente, tomou o lugar da “cantada telefônica”. Na página, os coordenadores de campanha podem deixar comentários sobre a letra, o ritmo, a melodia. E, se precisar mudar, a tecnologia ajuda.
“Antes, por exemplo, para você fazer um jingle, levava uma tarde. Hoje, faz tudo em uma hora”, conta Morgan, que trocou a parafernália de mesas de som por softwares.
A tecnologia ajuda a reduzir tempo, custos e também a diversificação. “O cliente está comprando o direito de uso. Uma música que você usa para um candidato em uma cidade, você pode usar em outro local. Ele [o candidato] não está comprando a exclusividade da música. Até porque não teria como pagar isso”, diz.
E será que ninguém reclama de ver letras e melodias “adaptadas” em outra campanha?
“Nunca tive esse problema porque a gente trabalha com um custo que cabe no bolso de candidatos do Brasil inteiro. Eles têm essa consciência. Qualquer candidato que quiser comprar uma música, vai gastar uns R$ 30 mil. Mas quem paga isso? Só acontece realmente nas campanhas grandes”, responde.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Revista Exame: China aperta o cerco contra o marketing de emboscada

A revista Exame que está nas bancas traz uma matéria sobre Marketing de Emboscada na Olimpíada de Pequim. E, pela primeira vez, um grande veículo de comunicação aborda o conceito de forma correta e pelo ponto de vista das empresas que fazem guerrilha.
Além de me entrevistar, eles falaram também com Simon Chadwick, autor de um estudo sobre Marketing de Emboscada, que diz (o que sempre dizemos aqui no blog): “a Nike poderia brigar pelas cotas de patrocínio, mas esta nao é uma questão financeira. A guerrilha tem se mostrado uma arma mais eficiente para a companhia”.
A repórter coloca que “apesar do esforço por parte das autoridades chinesas, é pouco provável que a Olimpíada de Pequim fique imune ao marketing de emboscada. Por mais incisivas que sejam as operações da polícia, é quase impossível prever as ações de guerrilha, uma vez que a surpresa é condição essencial da estratégia”. Para ilustrar que é impossível barrar este tipo de ação, ela usa o exemplo da Brahma que furou o bloqueio na Copa do Mundo de 1994, patrocinada pela Coca-Cola e Kaiser, pagando para que os jogadores da seleção brasileira levantassem o dedo indicador a cada gol, fazendo referência a campanha da cerveja Nº1. Além de levar uma torcida uniformizada e com dedos gigantes levantados para emboscar a transmissão da Globo.
Definitivamente, a única forma de barrar a criatividade e atitude transmitida pela ações de emboscada em eventos esportivos não passa pela força física ou censura. Bastaria aos organizadores e patrocinadores pensarem propriedades mais interessantes que ofuscassem qualquer ação de guerrilha. Mas enquanto este dia não chega, e os anunciantes pagarem milhões de dólares por uma placa de campo ou por um uniforme de juiz, nós guerrilheiros aproveitamos.
Fonte: Blog de Guerrilha

Leão apresenta nova marca, embalagem e sabor de Matte


A Leão, fabricante do Matte Leão, anuncia nova embalagem, sabores e logomarca, durante a 28ª Convenção Anual ABAD 2008, evento para atacadistas e distribuidores. O Matte Leão sabor Doce de Leite e o livro Cozinhando com Chá Leão - feito em parceria com a consultoria nutricional RG Nutri Identidade em Nutrição - estarão disponíveis no estande modernizado da marca entre 11 e 14 de agosto no Expotrade, em Curitiba.
Fonte: Mundo do Marqueting

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Inscrições abertas para "O Aprendiz 6 Universitário"

Começaram na última sexta-feira, as inscrições para o reality show “O Aprendiz 6 – Universitário”, apresentado por Roberto Justus na Rede Record e que será exibido em maio de 2009.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 31 de dezembro, somente no site oficial da Record. Podem se inscrever alunos com mais de 18 anos de qualquer curso superior e instituição brasileira de ensino. O prêmio será a oportunidade de trabalhar com Justus em uma de suas empresas e mais R$ 1 milhão.
Após as inscrições e da etapa de seleção, 16 candidatos participarão do reality show, que começará a ser gravado em março do ano que vem.
O episódio final de “O Aprendiz 5 – O sócio” fez com que a Record conquistasse cinco pontos à frente da Globo no Ibope da Grande São Paulo. A média da atração foi de 17 pontos, no horários das 23h10 e 01h05, com 36% dos televisores sintonizados na Record.
Essa foi a maior audiência registrada pelo reality show, que encerrou a quinta temporada com média geral de 12 pontos no Ibope.
Fonte: AdNews

IVC aponta crescimento na circulação de jornais

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) aferiu aumento de 8,1% na circulação dos jornais filiados à entidade no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2007.
Segundo dados do Instituto, em média, 4.392.281 exemplares circularam diariamente no País durante o primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2007, a média de circulação foi de 4.062.307. A variação positiva é de 329.974 exemplares.
Para o diretor-geral do IVC, Ricardo Costa, esses números demonstram o bom momento do meio jornal no Brasil, confirmando crescimento contínuo nos últimos quatro anos.
Fonte: AdNews

Programe-se: Horário eleitoral gratuito no rádio e na TV

As eleições municipais de 2008 já estão nas ruas de todo o Brasil através das propagandas dos candidatos aos cargos de prefeitos e vereadores de nossas cidades, porém a inserção no rádio ainda não teve o seu inicio decretado. O horário eleitoral gratuito, obrigatório à todas as emissoras de rádio do país, começará no dia 19 de agosto e prossegue até o dia 02 de outubro. O mesmo cronograma das datas serve para as emissoras de televisão
Nas rádios o horário não sofrerá mudanças em relação aos espaços destinados aos candidatos nas últimas eleições, sendo das 7h às 7h30 e das 12h00 às 12h30, de segunda a sábado. Além dessas faixas de horários, os candidatos a prefeitura e câmara de vereadores de nossos municípios terão ainda diversas inserções comerciais de 30", falando do partido e de seus projetos para seus respectivos municípios.
Fonte: Tudo Rádio