terça-feira, 9 de setembro de 2008

O custo das campanhas eleitorais nas ruas

Fazer campanha eleitoral custa caro. Que o digam os candidatos a prefeito e vereador nos municípios da Região Metropolitana, onde os preços dos serviços podem variar até 100%, dependendo da região. Na capital, por exemplo, o aluguel de um carro de som varia entre R$ 150 e R$ 200, em média, por semana.
Na Baixada Fluminense, o mesmo serviço pode ser contratado por até R$ 100. Em ambos os casos, a propaganda é feita durante oito horas por dia. E o candidato ainda tem que dar o combustível — pelo menos 30 litros por dia (R$ 75) — e o CD com o ‘jingle’ da campanha. Gravado em estúdio, custa, no mínimo, R$ 100 no município de Duque de Caxias, por exemplo.
Contratar um cabo eleitoral para distribuir ‘santinhos’ nas ruas ou segurar galhardetes com a foto e o número dos candidatos também não é nada barato. Custa, em média, R$ 50 por dia. Já as encomendas de santinhos coloridos saem mais em conta se feitas na capital. Um pacote com 10 mil, por exemplo, custa R$ 200. Em Nova Iguaçu a mesma quantidade não é encontrada por menos de R$ 300.
Os galhardetes em lona colorida são os mais caros da lista de material de campanha. Com os preços variando de acordo com o tamanho do pedido, podem custar R$ 60 cada um. Isso para encomendas acima de 100 unidades. Para comprar menos quantidade, o candidato tem que desembolsar bem mais, ao menos R$ 90 por painel, com um metro de altura por 50 centímetros de largura.
Imprescindível na lista de material de campanha, os adesivos de carro também têm preço variando de acordo com o tamanho e a quantidade do pedido. Cinqüenta medindo 20 cm X 60 cm saem por R$ 420. Cem custam na faixa de R$ 780.
Fonte: Jornal O Dia

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