quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Jovens estão mais amigáveis à publicidade, diz pesquisa

A Editora Abril apresentou os resultados da segunda edição da pesquisa “Novos Consumidores”, que procura mapear a relação do jovem brasileiro com a publicidade.
Promovido em parceria com o instituto Studio Idéias, o estudo mostrou quais formatos publicitários são mais aceitos pelos adolescentes e quais eles rejeitam.
Os dados revelam que os jovens estão mais abertos à publicidade, tanto aos novos quanto aos antigos modelos de comunicação, porém sem ingenuidade. Eles compreendem que o intuito é vender, mas não oferecem mais uma grande resistência às propagandas. “Vimos uma geração amigável à publicidade, disposta a criar uma relação de troca com as marcas”, afirmou a diretora-geral da Studio Idéias, Camila Holpert.
Com uma metodologia híbrida e resultados que se completavam durante as quatro fases, foi criado um índice NC (Novos Consumidores), que aponta como os jovens percebem os diferentes formatos a partir da observação de mídias estudadas em três espaços diferentes: casa, cidade, corpo. Floating ads, pop-up, panfletos e faixas de rua são alguns dos tipos de publicidade rejeitados pelos entrevistados. Jingles, square banners e capa falsa de revista, por exemplo, foram classificados como neutros, uma vez que dependem de uma mensagem muito forte para chamar atenção.
Já na área positiva aparece a publicidade em games, catálogos, TV metrô e o tradicional comercial de 30 segundos.
Eventos patrocinados: o primeiro lugar nos mais admirados
Os eventos patrocinados por marcas são os campeões na popularidade entre os adolescentes, que admitem que passam a perceber a marca de outra forma. “O evento se torna poderoso porque a marca dá ao adolescente uma experiência de vida, é uma oportunidade de oferecer conteúdo à parte aos jovens”, ponderou a diretora do Núcleo Jovem da Editora Abril, Brenda Fucuta.
A maior parte dos participantes declarou que não vive sem o celular e ele seria o gadget mais importante de suas vidas hoje. Apesar disso, a publicidade mobile ainda não pegou entre os mais novos. “A propaganda não encontrou o formato adequado para a publicidade mobile. Precisamos de algo que seja natural, mais intuitivo e menos invasivo”, completou o gerente de publicações do núcleo, Renato Cagno.
A pesquisa ouviu jovens de 13 a 24 anos, em fases qualitativas e quantitativas que incluíram desde entrevistas online e análise de fotologs à visitas aos lares dos participantes. Na segunda fase, eles foram convidados a levar os anúncios que lhes chamaram mais atenção e discutiram sobre as peças.
Fonte: Raissa Coppola - Adnews

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