terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pesquisa revela intenção de compra do brasileiro para final de ano

Levantamento estudou 10 categorias de bens de consumo e foi realizada a partir de uma amostra de 500 consumidores da cidade de São Paulo
O Provar (Programa de Administração de Varejo) da Fundação Instituto de Administração (FIA) divulgou na manhã desta terça-feira (14) os resultados da Pesquisa Trimestral de Intenção de Compras no Varejo (Outubro a Dezembro de 2008)". O levantamento foi realizado em parceria com a Felisoni Consultores Associados.
A pesquisa estudou (entre 15 e 24 de setembro) 10 categorias de bens de consumo e foi realizada a partir de uma amostra de 500 consumidores da cidade de São Paulo, levando em consideração dados censitários do IBGE, além de critérios de estratificação por região, sexo e faixa de renda do consumidor.
Dentre os setores avaliados, a categoria "Informática" apresenta o maior índice de intenção de compra, com 13,2%. Na segunda posição está a categoria "Cine e Foto" (que inclui equipamentos como câmeras digitais e produtos relacionados) com 12,8%, seguida dos "Eletro-eletrônicos" com 11% e de "Telefonia e Celular" com 10,6%.
De acordo com a pesquisa, a utilização de crédito para a aquisição de produtos apresenta constante queda desde o primeiro trimestre de 2008. Para a compra de produtos de informática, por exemplo, 56,1% dos consumidores pretendem utilizar o crediário até dezembro. No entanto, nos meses de janeiro, fevereiro e março, 80,5% dos consumidores pretendiam utilizar crediários. Nos meses seguintes, a estimativa caiu para 67,9%.
"Os dados mostram que, se possível, o consumudor tem interesse de pagar por seus produtos à vista", explica o Prof. Dr. Claudio Felisoni de Angelo, idealizador e presidente do conselho do Provar.
Segundo os índices apresentados, 26,2% dos consumidores não pretendem realizar compras neste último trimestre de 2008. Já em 2007 do mesmo período, 38,8% dos consumidores pesquisados não tinham interesse em comprar.
"A respeito da atual crise econômica, a pesquisa mostra que a situação ainda não atingiu o consumidor brasileiro devido às características da atual economia brasileira que está, em modos gerais, mais bem 'aparelhada". Há estabilidade de emprego, os índices de inflação estão aquém da meta. E no final do ano, há maior disponibilidade de renda para o consumidor brasileiro. Houve aumento de taxa de juros de 46,6% para 52,10%, mas também cresceu o prazo médio de pagamento de 414 dias (em 2007) para 473 dias neste ano", explica Felisoni.
Fonte: PropMark

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