O IBOPE Inteligência realizou, em parceria com o Grupo Abril, uma pesquisa inédita que desvenda um amplo panorama do universo feminino e seus movimentos nas áreas do comportamento, das emoções e dos papéis sociais. Intitulado de “Movimentos Femininos”, o estudo aborda as perspectivas e os desejos das mulheres brasileiras das classes AA, AB e C.
O público feminino percebe que o futuro trará novos arranjos familiares: 95% das entrevistadas de classe AA acreditam que “os casais terão menos filhos” (na classe AB este número cai para 80% e na classe C para 72% ) e 87% entendem que “haverá mais mulheres sozinhas com filhos”, enquanto apenas 64% das mulheres da classe AB e 67% das de classe C acreditem nessa afirmação.
A flexibilização nos relacionamentos aparece também na questão “haverá mais casais homossexuais morando juntos”, respondida como afirmativa por 92% das entrevistadas de classe AA, por 75% das de classe AB e por 74% das de classe C.
As classes AB e C têm níveis de satisfação muito altos no que diz respeito aos relacionamentos com a família e filhos. Já as mulheres de classe AA, encontram no trabalho sua satisfação máxima.
Trabalho
A pesquisa revela que o trabalho tem significados diferentes para cada grupo de mulheres. Para o público feminino de classe AA, a conceituação de trabalho é mais complexa e ampla, significando desenvolvimento intelectual e pessoal, realização e destaque como profissional. Já para as mulheres de classe AB, o significado abrange desenvolvimento pessoal, e para as de classe C ajuda na renda familiar. O desejo pela in dependência, porém, é fator comum, segundo o estudo, em todos os grupos. “O segmento feminino busca no trabalho a satisfação de necessidades diferentes e isto deve ser observado pelas empresas, para não gerar frustrações”, destaca Marangoni.
Questionadas sobre a percepção em relação à própria qualidade de vida, as mulheres de classe social AA são as mais insatisfeitas. Considerando 10 excelente e 1 péssimo, elas dão nota 6,9 para a sua situação atual. As entrevistadas da classe AB ponderam nota 7,8 e as de classe C 7,4.
A pesquisa “Movimentos Femininos” ouviu 1. 750 mulheres entre 18 e 49 anos, das classes AA, AB e C. O estudo cobre os principais mercados brasileiros e capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife, além do interior de São Paulo.
Publicação: IBOPE Inteligência,Noticia - Área: Notícias\2009 em 06/03/2009
Comparada com monitoramentos realizados anteriormente, entre 2003 e 2005, a pesquisa sinaliza mudanças relevantes nas atitudes e nos valores desse grupo. “A mulher brasileira está se tornando menos conservadora e mais voltada para o presente do que para o futuro. Isto significa uma maior preocupação com qualidade de vida e a busca por prazeres imediatos. Também constatamos no estudo que se acentua o desejo e a busca por maior autonomia, ou seja, maior liberdade nas escolhas”, explica Nelsom Marangoni, CEO do IBOPE Inteligência.
O estudo aponta que para as mulheres de classe social AB a questão profissional vem perdendo força: elas estão lidando melhor com as pressões, estão mais seguras e mais preocupadas consigo mesmas.
As mulheres de classe social C vêm se aproximando cada vez mais do perfil da mulher AB, apresentando mudanças intensas: estão mais independentes, mais conscientes, buscam realização pessoal - não mais só através dos filhos e da família, e estão orientadas para o atendimento de suas necessidades pessoais.
Já as mulheres de classe AA mostram-se muito focadas no trabalho e sentem-se mais socialmente responsáveis, embora ainda exista distância entre o discurso e a prática. Elas são menos conservadoras e mais críticas, diferenciando-se das demais e dos homens.
“Percebemos que surge mais intensamente a valorização do social e da espiritualidade entre as mulheres, embora continuem presentes, mas com mudanças de foco, questões como a valorização da família, aspectos pessoais e de carreira”, explica Marangoni.
Família e casamento
O estudo “Movimentos Femininos” mostra que o casamento é um desejo marcante entre as mulheres brasileiras de todas as classes sociais, e que o divórcio é mais aceito pelas mulheres de classe AA.
O público feminino percebe que o futuro trará novos arranjos familiares: 95% das entrevistadas de classe AA acreditam que “os casais terão menos filhos” (na classe AB este número cai para 80% e na classe C para 72% ) e 87% entendem que “haverá mais mulheres sozinhas com filhos”, enquanto apenas 64% das mulheres da classe AB e 67% das de classe C acreditem nessa afirmação.
A flexibilização nos relacionamentos aparece também na questão “haverá mais casais homossexuais morando juntos”, respondida como afirmativa por 92% das entrevistadas de classe AA, por 75% das de classe AB e por 74% das de classe C.
As classes AB e C têm níveis de satisfação muito altos no que diz respeito aos relacionamentos com a família e filhos. Já as mulheres de classe AA, encontram no trabalho sua satisfação máxima.
Trabalho
A pesquisa revela que o trabalho tem significados diferentes para cada grupo de mulheres. Para o público feminino de classe AA, a conceituação de trabalho é mais complexa e ampla, significando desenvolvimento intelectual e pessoal, realização e destaque como profissional. Já para as mulheres de classe AB, o significado abrange desenvolvimento pessoal, e para as de classe C ajuda na renda familiar. O desejo pela in dependência, porém, é fator comum, segundo o estudo, em todos os grupos. “O segmento feminino busca no trabalho a satisfação de necessidades diferentes e isto deve ser observado pelas empresas, para não gerar frustrações”, destaca Marangoni.
Qualidade de vida
Questionadas sobre a percepção em relação à própria qualidade de vida, as mulheres de classe social AA são as mais insatisfeitas. Considerando 10 excelente e 1 péssimo, elas dão nota 6,9 para a sua situação atual. As entrevistadas da classe AB ponderam nota 7,8 e as de classe C 7,4.
Sobre o estudo
A pesquisa “Movimentos Femininos” ouviu 1. 750 mulheres entre 18 e 49 anos, das classes AA, AB e C. O estudo cobre os principais mercados brasileiros e capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife, além do interior de São Paulo.
Publicação: IBOPE Inteligência,Noticia - Área: Notícias\2009 em 06/03/2009
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