quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mastercard lança pagamento sem contato

A Mastercard Worldwide anunciou nesta quarta, 4, junto com a Credicard e a Redecard, o lançamento do PayPass na América Latina. A cidade vai servir de projeto-piloto para o sistema que já é usado em 32 países por 66 milhões de pessoas. O PayPass consiste num chip, a princípio disponível em uma espécie de chaveiro, que deverá ser utilizado em pequenas compras do cotidiano substituindo o dinheiro - basta aproximá-lo da máquina específica.
Segundo Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil, o pagamento com o dispositivo tende a ser 52% mais rápido que com dinheiro. "Ele será utilizado em locais onde há filas, justamente para evitá-las." Na coletiva também estavam presentes Leonel Andrade, presidente da Credicard e Henrique Capdeville, diretor de planejamento estratégico da Redecard.
Os dois executivos também afirmaram que o procedimento, mesmo sem exigir senha, é seguro pois há o limite de pequenas compras estipulado nesse primeiro momento em R$ 50 reais por dia R$ 200 por mês. Além disso, toda transação é verificada por sistema que funciona via rádio.
Nesse momento de testes, seis mil clientes escolhidos receberão chips com bônus de 20 reais para utilizá-los nos estabelecimentos já cadastrados. São eles: UCI, Mc Donald's, Estapar/Riopark (estacionamento), trens da Supervia e bondinho do Pão de Açucar. As estações do Metrô Rio são o próximo alvo da MasterCard, pretendendo concluí-la até dezembro, quando os 600 mil clientes MasterCard do Rio já devem ter seu próprio PayPass.
Sobre a escolha do Rio como primeira cidade a receber o novo sistema na América Latina, os três executivos concordaram ao afirmar que a cidade é a que mais utiliza o pagamento em crédito no Brasil, grande demanda por pagamento de baixo valor - o que, explicaram, não tem a ver com quantidade de renda, e sim com uma questão de hábitos de compra -, grande sistema de transporte coletivo de massa e grande visibilidade internacional, pois como o PayPass já é usado internacionalmente, muitos turista poderão utilizá-los normalmente na Cidade Maravilhosa.
O PayPass também poderá fazer transações de débito, mas nesse momento de testes apenas o crédito poderá ser utilizado, com o estabelecimento, inclusive, repassando um percentual à empresa. As máquinas para a utilização em estabelecimentos que aderirem à nova tecnologia serão distribuídas gratuitamente pela Mastercard. Não há previsões sobre a ampliação para o Brasil e para o resto da América Latina . "Tudo vai depender da demanda que for criada. Temos que desenvolver esse hábito nas pessoas", afirmou Capdeville.
Para a divulgação do PayPass no Brasil foram desenvolvidos anúncios impressos pela McCann Erickson, que valorizam o conceito de velocidade do novo sistema, ações de marketing direto pela Fábrica e material de ponto-de-venda pela Mix. Tudo focado no mercado carioca em busca de novos parceiros.
Fonte: Rayane Marcolino - Meio e Mensagem

"Stadium" é novo nome do Engenhão

Procurada pelo Botafogo Futebol e Regatas, a Pepira Empreendimentos, em parceira com Luiz Calainho, empresário do ramo de mídia e entretenimento, assumiu a gestão de negócio e publicidade do Estádio Olímpico Municipal João Havelange, o Engenhão, arrendado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro ao clube.
O primeiro projeto dessa parceria é a criação de um novo nome para o estádio que, é claro, não substituirá o original. "O apelido Engenhão não faz jus à magnitude do equipamento que temos em mãos", afirmou Calainho - se referindo ao apelido devido à localização do estádio, o bairro de Engenho de Dentro, zona norte do Rio.
À frente do escolhido Stadium (proveniente do latim e não do inglês) irá entrar o nome de um patrocinador, numa ação de naming rights que valerá por cinco anos. O patrocinador terá sua marca estampada em inúmeros pontos do estádio desde sua entrada, arquibancadas, sinalização e dentro do campo, plano de mídia anual em TVs, jornais, rádios, internet e mobiliário urbano e ações promocionais, além de circuitos de publicidade (que poderão incluir até 64 painéis) no entorno do estádio.
Segundo Calainho, a busca por patrocinadores é algo essencial mas ainda pouco explorado no Brasil. "Nossas pesquisas nos mostraram que o futebol movimenta US$ 300 bilhões, dos quais um terço vem do de contratos de patrocínio. Vamos explorar esse lado", contou o enpresário.
A parte de entretenimento também será valorizada com projetos de shows - o primeiro em negociação será com Paul MacCartney, em março - espetáculos a preços populares e eventos que normalmente são realizados no Maracanã - que estará fechado para obras nos próximos três anos.
O entorno do estádio também ganhará revitalização. Já está sendo negociada com uma empresa a ocupação de um prédio anexo ao local até então desocupado, para a criação de um centro médico, implementação de uma universidade e de um centro de convivência com vistas às Olimpíadas.
A criação do portal "Stadium web" permitirá disponibilizará ao navegante assistir à Stadium TV, que mostrará backstage dos shows e preliminares dos jogos e outros a eventos esportivos, assim com ao participação do Stadium Clube, que consistirá num programa de vantagens para os cadastrados.
O incremento de serviços é a parte que está mais encaminhada. Oito redes de fast food de segmentos diferentes já assinaram contrato. Serão Bob's, Doggis, Nestlé, Patroni, Forno de Minas, Frescatto, Funny Pop e Casa da Empada. Também serão inaugurados três restaurantes com vista panorâmica do local, ainda não definidos.
A nova logo, desenvolvida pela agência Kombo, tem três versões. A com uma bola será utilizada em jogos de futebol. Outra com uma espécie de labareda estará em eventos de esportes olímpicos. Já a terceira, com uma estrela, representará os eventos de entretenimento.
A previsão de investimentos em todo esse projeto que pretendem transformar o maior pólo de esportes e entretenimento do Rio é de R$ 20 milhões, grande parte provido pelo futuro patrocinador.
Fonte: Rayane Marcolino - Meio e Mensagem